A escassez de recursos e a pressão para obter resultados estão a levar cada vez mais trabalhadores ao esgotamento físico e emocional. Identificar os sintomas a tempo é a melhor forma de prevenir um burnout, que se revela muitas vezes como uma resposta humana desajustada, associada a uma situação de stress emocional crónico que leva o indivíduo a um estado de esgotamento físico e/ou psicológico, sentimentos de incompetência e insatisfação e atitudes frias e de distanciamento. Infelizmente, muitos cuidadores passam por uma experiência de burnout.
Este desgaste que pode levar uma pessoa ao limite pode ter várias origens: fatores pessoais ou de personalidade, sociodemográficos, profissionais ou organizacionais.
Principais sintomas de burnout:
· Ideias demasiado megalómanas, difíceis de alcançar;
· Cinismo;
· Sentimentos de traição por parte da organização, do governo ou das grandes estruturas;
· Sentimento de desânimo/perda de espirito ou desesperança;
· Negligência das necessidades físicas e/ou psicológicas, como não dormir, comer ou isolar-se socialmente;
· Desconfiança para com todas as outras pessoas;
· Comportamento anti-social;
· Cansaço excessivo e/ou falta de energia;
· Incapacidade de concentração;
· Ineficiência em relação a tarefas que executava anteriormente;
· Sintomas frequentes de doenças físicas, como não conseguir curar uma gripe, ter gastrites ou enxaquecas recorrentes;
· Dificuldade em dormir;
· Aumento excessivo de consumos como álcool ou tabaco.
Estratégias para evitar o burnout:
Seja a nível pessoal, interpessoal ou no contexto profissional, há algumas estratégias que podem ajudar a aumentar o sentimento de positividade, de pertença, de valorização, evitando-se assim estados depressivos que possam despoletar um burnout, como:
· Praticar técnicas de relaxamento;
· Períodos de descanso e sono adequados;
· Resolução efetiva de lutos e perdas;
· Pedir apoio psicológico quando necessário;
· Promover e vigiar a saúde física/mental;
· Melhorar estratégias de lidar com as situações;
· Recreação fora do contexto profissional;
· Saber gerir conflitos e perdoar;
· Expressar sentimentos;
· Estabelecer expectativas realistas;
· Aceitar as limitações de cada um;
· Boas condições de trabalho;
· Recursos humanos adequados;
· Horários de trabalho adequados;
· Períodos de descanso e de pausa;
· Ser envolvido nas tomadas de decisão a nível profissional;
· Sistemas de avaliação justos.
Este desgaste que pode levar uma pessoa ao limite pode ter várias origens: fatores pessoais ou de personalidade, sociodemográficos, profissionais ou organizacionais.
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